A anarquista e historiadora Angel Cappelletti relata que na Argentina, "...entre os trabalhadores que vieram da Europa nas duas primeiras décadas do século XX, houve curiosamente alguns individualistas stirnerianos influenciados pela filosofia de Nietzsche, que viam o sindicalismo como um inimigo em potencial da ideologia anarquista. Eles estabeleceram grupos de afinidade que em 1912, de acordo com Max Nettlau, totalizavam o número de 20. Em 1911, apareceu, em Colon na província de Buenos Aires, o periódico El Único, que se definia como "Publicacion individualista".[20]
Vicente Rojas Lizcano cujo pseudônimo era Biófilo Panclasta, foi um escritor e ativista anarquista individualista colombiano. Em 1904 ele começa a usar o pseudônimo de Biofilo Panclasta. "Biofilo" em espanhol significa "amante da vida" e "Panclasta" significa "inimigo de todos".[21] Ele visitou mais de cinquenta países propagando o anarquismo, sendo ele altamente influenciado pelo pensamento de Max Stirner e Friedrich Nietszche. Duas de suas obras escritas são Siete años enterrado vivo en una de las mazmorras de Gomezuela: Horripilante relato de un resucitado (1932) e Mis prisiones, mis destierros y mi vida (1929) que falam sobre suas muitas aventuras, enquanto vivia sua vida como um aventureiro e ativista bem como o seu pensamento e as muitas vezes em que ele foi preso em diferentes países.
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